A marca austríaca KTM apresentou a nova 390 Adventure R no Salão de Milão, EICMA 2024. O modelo é uma trail de baixa cilindrada equipada com tudo que uma off-road precisa. A melhor trail? Confira porque a nova KTM 390 poderia fazer sucesso no Brasil.
Nova KTM 390 Adventure
A nova KTM 390 ADV ganhou uma versão “R” ainda mais aventureira. O modelo conta com roda com aro de 21 polegadas na dianteira e 18 polegadas na traseira, calçando pneus off-road. A moto também tem suspensões WP totalmente ajustáveis.
Além disso, a ADV R chega com design diferenciado, inspirado na big trail maior da marca: a 1390 também recentemente lançada. Em resumo, a 390 tem conjunto dianteiro com destaque para as novas luzes de LED com DRL. A aventureira também tem painel TFT com conectividade, sistema ABS atuante em curvas e controle de tração.
Poderia fazer sucesso no Brasil
A KTM 390 Adventure é uma trail de baixa cilindrada recheada de recursos. Ou seja, trata-se de uma moto premium. E com potência de 44 cv e 3,8 kgf.m de torque, o modelo é a porta de entrada para novos motociclistas que estão ingressando no universo da marca.
Para o Brasil a moto já foi cotada em 2019, mas até hoje não chegou. Contudo, uma vez que a KTM não dispõe da 390 ADV por aqui, deixa de lado um potencial público que roda de Kawasaki Versys 300, BMW G 310 GS e até mesmo Honda XRE 300 Sahara.
Por outro lado, fatores como o preço da moto podem pesar na sua vinda ao país. Na Europa, em conversão direta, o modelo tem valor bem próximo ao praticado em motocicletas como a Honda CB 500X, por exemplo.
Mas tem versão acessível
Ainda no ano passado, a KTM 390 Adventure ganhou uma versão mais básica. O modelo é a Adventure “X”, lançada na Índia. E para essa variante “barateada”, o conjunto mecânico segue praticamente inalterado, mantendo itens como o motor monocilíndrico de 373 cm³.
No entanto, as diferenças começam pelas rodas – que são raiadas na 390 Adventure padrão – mas na X são um jogo de liga de 19 e 17 polegadas. Mas os principais “desfalques” da X são vistos na eletrônica, sem controle de tração e modos de pilotagem – só o ABS de dois canais ainda está incluído, mas não atuante em curvas.
O modelo X também não conta com o câmbio com quickshifter e tela TFT. Por outro lado, a moto segue com as suspensões WP Apex e também a iluminação de LED. Enfim, mudanças para fazer a moto custar cerca de 20% a menos que sua versão original.