Suzuki está de aniversário. Afinal, a marca chegou ao Brasil há exatos 32 anos, via representação do grupo J Toledo. De 1992 pra cá, a empresa se consolidou como uma das maiores do país em volume de vendas e também trouxe modelos que logo se tornariam ícones em seus segmentos e na cultura duas rodas. Que tal relembrar algumas motos Suzuki que deixaram saudades por aqui?

Motos Suzuki que marcaram o Brasil

A resposta para quais as melhores motos Suzuki do Brasil irá variar de acordo com as preferências de cada motociclista. Porém, alguns modelos são unânimes, reconhecidos por todos os fãs da marca como referências em seus respectivos segmentos.

Desde os anos 1990, a JTZ possui fábrica em Manaus, onde monta todas as motos vendidas no país. “Muita coisa mudou, no Brasil e no mundo, desde que começamos a realizar esse sonho. Passamos por crises econômicas, uma pandemia e agora estamos enfrentando uma das piores secas da história na Amazônia. Estou muito feliz em poder comemorar 32 anos do grupo e alcançar essa marca de produção. É um orgulho estar à frente dessa história, que vai continuar por muito anos ainda, tenho certeza”, comentou o fundador, João Toledo.

1. Intruder 125, a primeira moto Suzuki de muitos

Atualmente, a Suzuki foca sua operação apenas em motos de média e alta cilindrada. Entretanto, até um passado recente a marca também oferecia modelos pequenos, voltados ao uso urbano e economia. O principal deles foi a Intruder 125.

Sucesso de vendas, permaneceu no mercado de 2002 a 2016, sendo a porta de entrada ao universo da marca. Entre as razões da boa aceitação do mercado, estava o visual inspirado nas irmãs maiores da família Intruder, bem como a robustez mecânica, facilidade de customização e a pilotagem amigável. Mesmo aposentada há quase 10 anos, é figura comum nas ruas do país.

2. DR 800 S

A DR 800 é uma das motos Suzuki mais emblemáticas da história. Famosa por ter o maior motor monocilíndrico produzido em série, foi um modelo global da marca, oferecido em inúmeros países. Inclusive no Brasil, onde foi vendida de 1996 a 2001.

Ela era uma evolução da DR 750 Big e tinha seu projeto baseado nas grandes máquinas do Rally Dakar. Assim, rivalizava com modelos como Yamaha Tenere e Honda Africa Twin, apostando na força de seu motor arrefecido a ar, que entregava 54 cv e 6,2 kgf.m de torque – Grande, chamava a atenção pelo tanque de 24 litros. É um modelo tão importante para a Suzuki que a marca fez questão de levar o seu design à mais recente geração da big trail V-Strom 1050.

3. GS 500

Muito antes de Yamaha MT 03 e Bajaj Dominar 400 disputarem a liderança no segmento das naked mais vendidas no Brasil, a Suzuki já garantia seu espaço com a GS 500E. O modelo chegou por aqui em 1993 e ficou nas lojas até 2009, com uma pequena pausa no período, fazendo frente à líder absoluta Honda CB 500.

Marcada pelo visual de chassi exposto, a Suzuki logo conquistou boa fama pelo desempenho do motor de 2 cilindros em linha, que produzia 52 cv de potência e 4,2 kgf.m de torque – números que teriam variações ao longo dos anos. Fôlego suficiente para velocidades próximas aos 200 km/h, marcados no painel analógico. Entre seus pontos positivos ainda estavam a robustez, a leveza (169 kg a seco) e a agilidade. 

4. GSX-R 750, a lendária Srad

É impossível falar das melhores motos Suzuki que já estiveram no Brasil sem citar as esportivas. Afinal, foi a marca quem reinventou o conceito de motos esportivas, ainda nos anos 1980, com a primeira geração da GSX-R 750. O modelo evoluiu e, por muitos anos, esteve à disposição dos fãs em nosso mercado.

Por aqui, a carenada esteve presente de 1993 a 2016. Em 1996, recebeu um nome lendário: SRAD. Acrônimo de Suzuki Ram Air Direct, a sigla dá o nome ao sistema de indução para a caixa de ar forçando um aumento de pressão conforme o vento frontal aumenta. Uma tecnologia que fez muito sucesso e esteve presente em todas as gerações da esportiva desde então.

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