Quer fugir do preço elevado da gasolina? Selecionamos cinco marcas que atuam no Brasil e são referência em eletrificação

Apesar dos resultados crescentes, a eletrificação de automóveis ainda patina no Brasil. Os preços elevados dos híbridos e elétricos colaboram para o segmento continuar representando uma fatia pequena dos emplacamentos – menos de 3% do total. Do outro lado, motos elétricas devem ganhar ainda mais espaço em nossas ruas nos próximos anos.

Diferentemente dos carros, motos elétricas têm valores próximos de seus pares a combustão. Não à toa, o segmento cresceu 878% em um ano, segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

Em mais uma lista, Autoesporte elege cinco marcas de motos elétricas que você precisa conhecer. Quem sabe alguma delas não ofereça um modelo que, em breve, estará na sua garagem? Acompanhe:

Elektra

Muitas pessoas relacionam a Elektra às scooters que estão bombando nas zonas empresariais de São Paulo. Entretanto, a marca vai muito além desses modelos, oferecendo triciclos, bicicletas elétricas e até onewheels, que são skates elétricos de apenas uma roda.

A Elektra 1200W custa R$ 15.500, tem bateria de 20 ampère-hora e pode rodar 40 km com apenas uma carga. Já a 2000W custa R$ 15.900 e tem autonomia para rodar 45 km, com bateria de 20 ampère-hora (5 km a mais que a 1200W).

Ambas são equipadas com iluminação de LED, três modos de condução e até suporte para celular com entrada USB. Os amortecedores traseiros são a ar.

Shineray

Shineray é uma das maiores fabricantes de motocicletas da China. No Brasil, continua bem atrás de Honda e Yamaha, mas busca seu lugar ao sol oferecendo algumas opções elétricas para as grandes cidades. Uma de suas opções é o SE1.

Com preço sugerido de R$ 13.990, a Shineray SE1 tem 60 km de autonomia. Ela pode ser adquirida nas cores cinza, branca e azul, e tem motor elétrico indutivo de corrente contínua com potência de 2.000 W. A velocidade máxima é de 50 km/h.

Em tomadas convencionais, a Shineray divulga que a SE1 leva em torno de oito horas para recuperar sua autonomia total. Homologada como motocicleta, o condutor deve ter CNH de categoria A

LL Motors

Eis a novata dessa turma. A LL Motors surge como uma ramificação da LL Solar, empresa especializada na venda e instalação de equipamentos para geração de energia solar. As bikes partem de R$ 14 mil.

A TY é uma scooter urbana que será vendida em duas versões, Lite e Force, compartilhando o motor. A unidade desenvolve pouco mais de 4 cv e pode fazer o modelo chegar a 65 km/h. A diferença fica por conta da bateria, que tem 35 amperes na versão Lite (65 km de autonomia) e 50 amperes na versão Force (100 km de autonomia).

A Baldur é a segunda scooter da linha da LL Motors. Seu motor fornece o equivalente a 2,5 cv e a moto tem velocidade máxima de 60 km/h. Sua bateria de 30 amperes proporciona autonomia para 70 km.

Por fim, Odin é a moto elétrica mais cara do catálogo da LL Motors, e será oferecida nas versões Lite e 2.0. O modelo mais em conta tem 5,4 cv de potência, chega a no máximo 90 km/h e tem autonomia suficiente para rodar 150 km. Já a versão 2.0 pula para 8,1 cv, atinge 100 km/h de máxima e roda até 210 km.

Voltz

A Voltz é outra que está bombando em São Paulo, tanto que lançou uma parceria com o iFood para facilitar a aquisição de motos elétricas aos entregadores. Em tempos de alta nos combustíveis, é uma ótima sacada para aumentar o lucro.

Seu modelo principal é a EV1. Pela “bagatela” de R$ 18.790, é um pouco mais cara que a Honda PCX, que custa R$ 16.250. O modelo tem ótima autonomia de 180 km, com velocidade média de 35 km/h. A aceleração de 0 a 60 km/h leva 12 segundos, com velocidade máxima de 75 km/h. O tempo de carga completa em carregadores bivolt é de 5 horas.

O mais legal é que a Voltz EV1 tem baterias removíveis que podem ser carregadas separadamente. Portanto, o proprietário pode comprar mais de duas para não esperar o tempo de recarga.

Aima

Aima iniciou suas operações no Brasil em 2021 e todos os seus modelos foram homologados como ciclomotores junto ao Denatran – portanto, exclusivamente para condutores com habilitação A. A M3ZU, classificada pela marca como “a favorita da clientela”, é a opção mais barata do catálogo, por R$ 9.990. Trata-se da scooter elétrica mais barata do país.

A M3ZU tem autonomia entre 60 e 80 km, segundo a fabricante, com velocidade máxima de 40 km/h. Em tomadas residenciais, leva em torno de 8 horas para recuperar 100% de sua carga.

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