Os atrasos de veículos não é exclusividade das montadoras de carros. A Voltz, maior fabricante e vendedora de motos elétricas no mercado brasileiro está com uma fila de espera de mais de 10 mil unidades. De acordo com a marca, os atrasos serão controlados até março do próximo ano.
Voltz enfrenta dificuldades na entrega de motos elétricas
Desde a pandemia diversas marcas de veículos enfrentam o mesmo problema: a dificuldade na produção e entrega de veículos. Além das marcas de carros mais tradicionais, a Voltz, fabricante de motos elétricas também faz parte desse cenário.
A marca brasileira que possui linha de montagem em Manaus, no Amazonas, emplacou mais de 3,6 mil unidades até setembro desse ano, e está com uma fila de espera de 14 mil unidades.
É válido lembrar que a marca é a única que produz as motos elétricas em solo nacional, e líder no segmento que cresce no mercado de duas rodas.
O CEO da Voltz, Renato Villar, disse em entrevista ao Motoo que ainda há “muita coisa atrasada, muita coisa que precisamos acelerar”. Ele também afirma que por mais que as vendas da empresa estejam em constante crescente, não há motivos para comemorar, que “é um momento de trabalhar duro para entregar as motos”.
A Voltz foi inaugurada em 2019, com cerca de 40 funcionários. Hoje, a marca conta com uma linha de produção em Manaus e cerca de 400 colaboradores. No entanto, mesmo com o forte crescimento da marca, diversos fatores foram os responsáveis por gerar o atraso nas entregas.
Conforme explicou o executivo, os atrasos podem ser justificados ainda pela pandemia que ocasionou atrasos de fornecedores. Além disso, o fechamento de portos e a seca no Amazonas também prejudicam, uma vez que os navios que fazem o transporte os modelos não conseguem sair ou entrar.
Villar afirmou que as unidades que antes eram enviadas via navio, agora são deslocadas através de transporte rodoviário, que é mais demorado e mais caro. O CEO da Voltz também disse que há um lote com 1,2 mil unidades a caminho para os compradores, número responsável por suprir as vendas feitas até fevereiro desse ano.
