A indústria nacional de motocicletas somou 147.125 unidades produzidas no Polo Industrial de Manaus em julho.
O resultado, segundo a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), é 19,7% maior do que o registrado no mesmo mês ano passado, quando 122,9 motos deixaram as linhas de produção. De acordo com a entidade, trata-se do melhor desempenho para o mês em 14 anos – em 2011, 160,2 mil motos foram fabricadas por suas associadas.
Brasil supera marca de 1 milhão de motos produzidas no ano
O levantamento da Abraciclo aponta que 1.015.201 unidades deixaram as fábricas de janeiro a julho, alta de 14,4% sobre igual período de 2023 (887,5 mil). A associação afirma que é o melhor resultado para os sete primeiros meses do ano desde 2012, quando 1.048,7 milhão deixaram as linhas de produção de suas associadas.
“A indústria de duas rodas de Manaus segue cumprindo seus planos de produção, por isso os números positivos nesses primeiros sete meses do ano. Porém, a expectativa de estiagem na região amazônica para os próximos meses do ano exige atenção” – destaca Marcos Bento, presidente da Abraciclo. Para manter esse ritmo nos próximos meses, Bento explica que o segmento tomou medidas para minimizar possíveis impactos. “Todas as fabricantes desenvolveram planos de contingência para cumprir o planejamento dos volumes de produção e seguir com o abastecimento do mercado”.
Vendas de motos em alta
De janeiro a julho foram licenciadas 1.090.088 motocicletas, segundo a Abraciclo. Alta de 20,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Esse foi o melhor resultado atingido desde 2008 e representa o segundo melhor desempenho na história do segmento. As três categorias mais emplacadas foram Street (48,4% de participação no mercado), Trail (18%) e Motoneta (17,4%).
Já nas exportações, as associadas da Abraciclo enviraram 19.024 motocicletas ao exterior nos sete primeiros meses do ano. Esse volume é 19,8% menor ao registrado no mesmo período de 2023.
