Indiana por pouco não entra no Top 10. Primeiras posições não mudam, mas outubro deve mostrar queda
Depois de a Abraciclo, associação que reúne as principais fabricantes de moto do Brasil, ter alertado que o último trimestre de 2022 seria de desafios para a categoria, os dados de emplacamentos da Fenabrave para a primeira parcial de outubro mostraram quedas expressivas para as motos mais vendidas, incluindo líderes.
Com grande parcial no total de vendas, a Honda CG 160 ainda é a motocicleta preferida dos brasileiro. Porém, com 14.693 emplacamentos em outubro até o dia 17, o modelo perdeu 11,42% de suas vendas na comparação com a primeira parcial de setembro, quando 16.587 unidades foram comercializadas.
Fechando o pódio, Honda Biz e Honda Bros também perderam uma quantia significativa de suas vendas em outubro na comparação com o mesmo período de setembro: 8,25% e 9,18% respectivamente. Segundo a Abraciclo, o final de 2022 ainda será influenciado por dificuldades logísticas e suas associadas ainda passarão por processos de férias coletivas.
Contrariando a tendência de que das líderes, a Honda Pop 110i, na quarta posição, emplacou 8,56% a mais na parcial de outubro do que na de setembro. A CB 250F Twister também apresentou leve alta. No entanto, a Honda PCX – scooter mais vendida do Brasil – perdeu quase metade das vendas na primeira parcial de outubro, com retração de 47,40%. A moto teve uma nova geração apresentada, o que pode ter influenciado os números de emplacamento.
Sem nenhum destaque positivo entre as marcas tradicionais no período, além do crescimento da Honda Pop 110i, a única moto que realmente teve um crescimento expressivo de emplacamentos em outubro até agora foi a TVS Sport 110. E aqui o termo emplacamentos é realmente necessário, pois a marca indiana não tem operação oficial no Brasil e as motos registradas por aqui estão sendo entregues exclusivamente para uma empresa de aluguel de veículos. Ainda assim, a moto ficou a poucas unidades de entrar no Top 10.
As motos mais vendidas na parcial de outubro
Modelo | Parcial outubro | Parcial setembro | Diferença em unidades | Diferença em % |
Honda CG 160 | 14.693 | 16.587 | -1.894 | -11,42% |
Honda Biz | 8.109 | 8.838 | -729 | -8,25% |
Honda NXR 160 Bros | 5.867 | 6.460 | -593 | -9,18% |
Honda Pop 110i | 5.253 | 4.839 | 414 | 8,56% |
Honda CB 250F Twister | 1.839 | 1.796 | 43 | 2,39% |
Yamaha Fazer 250 FZ25 | 1.424 | 1.561 | -137 | -8,78% |
Yamaha XTZ 250 Lander | 1.328 | 1.538 | -210 | -13,65% |
Yamaha YBR 150 Factor | 1.246 | 1.220 | 26 | 2,13% |
Honda XRE 190 | 1.072 | 1.102 | -30 | -2,72% |
TVS Sport 110i | 1.012 | 803 | 209 | 26,03% |
Honda XRE 300 | 976 | 1.347 | -371 | -27,54% |
Honda PCX 150 | 760 | 1.445 | -685 | -47,40% |
Honda Elite 125 | 760 | 1.063 | -303 | -28,50% |
Yamaha YS 150 Fazer | 681 | 775 | -94 | -12,13% |
Yamaha XTZ 150 Crosser | 545 | 981 | -436 | -44,44% |
Honda ADV | 501 | 576 | -75 | -13,02% |
Yamaha NMax | 500 | 591 | -91 | -15,40% |
Shineray XY50 | 416 | 497 | -81 | -16,30% |
Yamaha YBR 125 Factor | 400 | 543 | -143 | -26,34% |