Com Francesco Bagnaia, Maverick Viñales, Jack Miller, Enea Bastianini e Jorge Martín, duas fábricas italianas dominaram o top-5 da classe rainha do Mundial de Motovelocidade no GP da Grã-Bretanha pela primeira vez desde o GP das Nações de 1968. A primeira moto japonesa apareceu só na sétima colocação, com a Suzuki de Álex Rins.
O GP da Grã-Bretanha marcou um momento histórico para o Mundial de Motovelocidade. Pela primeira vez em 54 anos, cinco motos da Itália dominaram o top-5 da classe rainha em uma corrida.
No GP em Silverstone de domingo (7), Francesco Bagnaia venceu diante de Maverick Viñales, Jack Miller, Enea Bastianini e Jorge Martín, formando um top-5 só de Ducati e Aprilia. O sexto lugar ficou com Miguel Oliveira, uma moto também europeia, mas de origem austríaca, já que a Construtora é a KTM. A primeira moto japonesa a ver a bandeirada foi a de Álex Rins, da Suzuki, que ficou com a sétima colocação.
Foi a primeira vez que um top-5 foi dominado por fabricantes italianos desde o GP das Nações de 1968, em Monza, quando Giacomo Agostini venceu à frente de Renzo Pasolino, de Benelli, Angelo Bergamonti, da Paton, Alberto Pagani, da Linto, e de Silvano Bertarelli, também da Paton.
O GP da Holanda, aliás, já tinha registrado um cenário parecido, já que o top-4 — formado por Bagnaia, Marco Bezzecchi, Viñales e Aleix Espargaró — também foi monopolizado por motos italianas, o que tinha acontecido pela última vez em 1972, quando o GP das Nações, em Ímola, teve Agostini (MV Agusta), Alberto Pagani (MV Agusta), Bruno Spaggiari (Ducati) e Paul Smart (Ducati) nas quatro primeiras colocações.
No Mundial de Construtores de 2022, o domínio é da italiana Ducati, que lidera com 271 pontos. A Yamaha só aparece na vice-liderança graças a Fabio Quartararo, mas tem apenas cinco pontos a mais do que a Aprilia, a terceira colocada.
A MotoGP volta às pistas no dia 21 de agosto, com o GP da Áustria, no Red Bull Ring. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do Mundial de Motovelocidade 2022.